Hoje vou falar do filme que está estreiando nas telonas: Prometheus, que no meu ponto de vista é muito mais do que outro filme de ficção científica ou mais uma película de Ridley Scott.
Bom, sou obrigado a dizer que eu, o qual estava sempre antenado em tudo, andei, por motivos particulares e necessários, com os radares e satélites desligados (quem acompanha meu blog sabe disto!) e só fui assistir este filme de tanto ouvir um novo amigo mencionar.
A minha primeira supresa foi que Prometheus é de Ridley Scott, o criador da franquia Aliens,bem como dos inesquecíveis Thelma e Louise, Blade Runner, Gladiador, Hannibal, entre outros sucessos de bilheteria.
A minha segunda surpresa foi por culpa da própria publicidade do filme, pois é anunciado que o filme é Ridley Scott, o criador da franquia Aliens, mas não anuncia que Prometheus é a própria gênese de Aliens.
Isto mesmo, o filme começa a explicar de onde surgiram os vilões mais temidos da galáxia. A ausência de tal informação foi sentida nas bilheterias, pois com certeza muito mais gente iria se soubesse disto.
E para os curiosos, Prometheus na mitologia grega foi um titã defensor da humanidade, responsável por roubar o fogo de Zeus e dá-lo aos mortais. Devido tal proeza, Prometheus foi condenado a ficar amarrado a uma rocha por toda eternidade e ter seu fígado comido diariamente por uma águia.
Bom, eu estou torcendo para que este delicioso filme tenha suas continuações e seja no mínimo uma trilogia. Vou tentar evitar spoilers aqui, mas confesso que estou muito empolgado.
O filme situa-se no nosso futuro, mas no passado de Alien, o oitavo passageiro, quando o casal de arqueólogos Elizabeth Shaw e Charlie Holloway descobrem várias pinturas rupestres que mostram um mapa estelar e concluem que tais descobertas podem levar-lhes a encontrar as nossas origens (alguém aí lembrou do ótimo Contato, com Jodie Foster?).
Os arqueólogos acabam sendo patrocinados pela Empresa Weiland para realizar a sua jornada intergaláctica. Para quem não sabe Weiland é a empresa-vilã constantemente presente na franquia Aliens.
A ambientação da nave toda hora nos remete a 2001, Uma Odisséia no Espaço e, logicamente, a própria franquia Aliens (a primeira parte eu conclui sozinho, mas fiquei feliz ao ler várias críticas hoje e ver que outras pessoas chegaram ao mesmo pensamento).
Quando a nave chegou ao planeta, tive a sensação que Ridley Scott tentou recontar Alien, o oitavo passageiro... algo do tipo: "se eu fosse iniciar a história hoje, faria desta forma". Eu considero a chegada ao planeta a terceira parte do filme e é quando a ação e o suspense tomam conta da tela, muitas respostas começam a serem dadas e muitos elementos dão à certeza que estamos tendo continuidade à franquia Aliens.
Apesar das críticas alheias, a minha fica por conta da atriz principal Noomi Rapace, que não tem o carisma e talento da inesquecível Sigourney Weaver na pele da tenente Ripley, mas isto seria exigir demais da coitada e de uma cena (cuidado: spoiler em vermelho) onde um dos cientistas age de forma absurdamente infantil ao ter contato com um réptil alienígena e obviamente acaba se dando mal... não acredito que Ridley Scott deixou que fosse rodada esta cena.
Em contrapartida, várias cenas são roubadas pela ótima atuação e diálogos do andróide David (Michael Fassbender), que me fez ficar o tempo todo tentando imaginar o que ele estava tramando e qual sua programação principal.
No mais, só me resta recomendar este filme a todos os fanáticos pela ficção científica bem como aos amantes da franquia Aliens. Os efeitos visuais são ótimos e a ambientação toda do filme dá um ar de realidade. A partir de agora nos veremos mais por aqui. Abrazzz do Ninja.
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| Era para lembrar da Ripley aqui? Claro né! |
